domingo, 22 de maio de 2011

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Por quê?
Por quê?
Por quê?

Por que o mundo é um caos?
Por que tantos continentes,
Tantos povos e pessoas diferentes?
Por que tantas disparidades?
Por que tanta miséria?
Fome?
Doenças?
Guerras?
Por que tanta raiva?
Ódio?
Por que a alienação das pessoas a esses fatos?
Por que só eu procuro saber?
Por que só eu pergunto?

    Mas o que eu procurarei mais?
O que mais encontrarei?

Um estudo de todas as sociedades?
Ou seria dos comportamentos dos indivíduos nelas?
Eu como indivíduo,
Eu como objeto de estudo inicial,
Penso logo sou...

Porém, eu realmente penso?
Terei eu um pensamento próprio?

Então...

Quem fui?
Quem serei?
 Quem sou eu afinal?

Se não entendo os meus comportamentos e jeitos de ser,
Como poderei entender os dos outros?
Como entenderei os atos humanos?
O caos do mundo causado por eles?
Por Nós?

Voltei à estaca zero....

Soneto da Dor

A Dor, ferida aberta,
Cuja cura é certeza incerta.
É o triste misturado ao doente,
É o buraco que o coração sente.


A Dor, castigo indiferente,
Cuja eternidade é incoerente.
É o amargo misturado ao solitário,
É prestar contas ao sofrimento mercenário.


A Dor é uma inimiga angustiante.
Virou próxima antes sendo distante.
E ficará eterna e petulante.


Fada, é melancolico este meu instante.
Venha ajudar-me, criatura errante.
Eu imploro, por favor, me desencante!

Alma, triste alma

Minha alma triste
Triste,
Desolada,
Acabada,
Desequilibrada.
Fui ter esperanças
Que uma única frase acabou:
 “Não podemos ficar juntas”
E isso foi o que me afundou.
Aquilo me apunhalou,
Rasgou meu coração,
Foi como um soco no estômago,
Uma total desilusão.
E de repente, uma ânsia
Subitamente, faltava-me o chão
O desespero invadiu-me, então.
Uma reação explosiva
Deu lugar as lágrimas
E numa ação instintiva,
Eu simplesmente lhe implorava:
“Por favor por favor”
Minhas palavras cheias de pavor
O medo em meu coração
De perdê-la
E da rejeição.
E tal humilhante situação foi assim
Tragédia em seu fim,
Pra mim.