A Dor, ferida aberta,
Cuja cura é certeza incerta.
É o triste misturado ao doente,
É o buraco que o coração sente.
A Dor, castigo indiferente,
Cuja eternidade é incoerente.
É o amargo misturado ao solitário,
É prestar contas ao sofrimento mercenário.
A Dor é uma inimiga angustiante.
Virou próxima antes sendo distante.
E ficará eterna e petulante.
Fada, é melancolico este meu instante.
Venha ajudar-me, criatura errante.
Eu imploro, por favor, me desencante!
Nenhum comentário:
Postar um comentário